terça-feira, 24 de junho de 2008

sopa de letrinhas

Os três amigos mais uma vez reunidos. Sentam em uma mesa, chamam o garçon, fazem o pedido e enquanto esperam o prato reparam no que acontecia ao redor deles. Sentaram em uma posição estratégica. De onde estavam, eles viam tudo o que se passava em todas as outras mesas. Seria trágico se não fosse cômico. Eles ao centro, um casalzinho um tanto quanto estranho à frente deles, outros suspeitos lá na frente, uma mesa só de casal atrás e elas na mesa ao lado, prontas para atacar a qualquer momento.

O post de hoje é dedicado às viuvas-negras daquela noite; uma loira de farmárica, uma morena e uma ruiva de farmácia também. Elas sairam àquela noite prontas para atacar e devorar suas presas. Chamaram o garçon, deram um bilhetinho para que ele entregasse na mesa dos casais. É isso. A falsa ruiva estava de olho em um dos casais. Ela queria ser aquela que ele beijava. E porque não seria? Ao menos tentaria. Sentada, jogava seu corpo para frente, se insinuava, encarava, passava a mão nos cabelos, seu olhar dizia "me possua". Um. Dois bilhetinhos sem sucesso.

A morena passa a encarar um dos três amigos, esse resolveu 'brincar' também e soltou um beijinho. Mas elas queriam os casados. Com quatro letras um dos amigos adjetivou-as, entre eles passaram a chamá-las de doze letrinhas. O pedido chegou. Se serviram. Mas e elas? Elas teriam o banquete da noite? Sem sucesso, elas foram embora. A morena com um micro vestido parou o bar quando se levantou e foi embora. todos a olhavam, as outras de jeans e camiseta não chamavam atenção mas a morena era de 'parar o trânsito'. Na porta do bar, perto das galinhas [não pessoa, não animal, apenas enfeites] um pote de balas. As amigas pararam, pegaram umas balinhas e sairam.

E lá se foram as doze letrinhas...

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