sábado, 31 de maio de 2008

Ladrões de copo?

Xô contar essa...

Já tem um tempinho, mas aconteceu em um barzinho, desses da moda, no Rio Vermelho. Eles se arrumaram e seguiram para o bar. E o mico já começou na porta. Semanas antes rolou uma Rave no estacionamento de um shopping, e vocês sabem né?! no escuro não dá para identificar muito as pessoas. E naquela época ninguém daquele grupo bebia, ou pelo menos não tanto quanto agora [risos]. Nessa rave um deles conheceu algumas pessoas e as mesmas estavam também nesse barzinho. Exceto uma. Eis que apareceu uma outra menina. "Oi e ai como você está?" "tudo bem e você?" "bem também. e ai gostou da rave de semana passada?" "hãm, que rave? eu não sai para canto nenhum" "mas você não é fulana?" "não! eu sou beltrana" "ai que mico! desculpa".

Pronto, depois de passado o mico na entrada do barzinho, resolveram subir para área aberta. Estava muito cheio, mas conseguiram uma mesa. Na mesa um copinho desses de pinga, que se toma tequila. "moço, você pode limpar a mesa por favor?" e ninguém limpava. "moço, limpa aqui por favor e trás o cardápio, por favor". Ele vem, trás o cardápio, limpa a mesa e deixa o copo na mesma posição que o encontrára. "moço, você deixou o copo" "moço?" "moço, o copo!" e ele se foi. "Ei Sicrana, bota na sua bolsa" "mas..." "oxe, a gente chamou, ele não pegou porque não quis, agora é meu" "mas na minha bolsa?" "não dá para eu sair com isso na mão né? no carro eu pego".

E até hoje a recordação daquele dia... o copinho de tequila roubado. Roubo não! Eles chamaram o garçom, avisaram do copo, ele que não pegou. Então.. não foi roubo... [risos]

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Objeto Rolador Não Identificado

Barraca de praia também é mesa de bar, né? Essa foi há muito tempo, quando a praia de Jauá ainda prestava. Dessa vez não tem como colocar a culpa na Kátia, porque ninguém da mesa bebia, com excessão da mamãe que aguentava os 5 pirralhos, durante todo o feriado na sua casa de praia. Então... começo da adolescência, os hormônios se movimentando em alta. Quatro meninas e um menino. Na mesa da frente, sentam 4 jovens, 16 à 17 anos. Então, querendo deixar as meninas a vontade, a mamãe aconselha: “Vão tomar banho de mar, e passem bem tirando onda ali na mesa para ver se algum se interessa!”

As mais foguentas levantaram, sacudiram a areia e com toda pose e classe passaram na frente da mesa, seguindo para o mar como sereias. Na imaginação delas: “Arrasamos!”. Então, a terceira amiga, arrumou seu corpo de criança em desenvolvimento, e com pés de Gisele, desfilou suavemente pela areia. É bem nesse momento que floresce a maldade. Enquanto ela se mostrava para os adolescentes espinhentos, o único homem do grupinho infantil, tomado pelo ciúme, já que ela era seu amor platônico (rsrsrsrs), resolve dá um empurrãozinho nela para cair sobre os meninos, mas, o feitiço virou contra o feiticeiro.


Na comemoração pelo sucesso, surge um buraco na areia até então desconhecido, e o nosso amiguinho caiu no buraquinho, tropeçou, tropeçou, tropeçou e finalmente... catapum! Sem ingerir uma gota de álcool, desceu até o mar rolando pela areia. As duas que já estavam no mar, puderam assistir a cena de camarote! E é por isso, que até hoje ele é conhecido como o ORNI - Objeto Rolador não Identificado, se alguém encontrar, entre em contato com 0000-0001, a “Naza” paga bem pela devolução de vida extra-terrestre.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Se tem espelho em casa, use-o!

Mas as conversas de bar não se resumem à mesa, mas também ao caminho feito até chegar no local. Eis que estou indo mais um amigo encontrar o pessoal num barzinho. Chegando lá muitas mesas na porta, muita gente bonita na frente, mas o que me chamou a atenção foi o individuo (que aqui eu vou chamá-lo de Tio) encostado em um carro. O Tio dançava e fazia caras e bocas para toda e qualquer mulher que passasse por ele. Sabe aquele tipo coroa que acha que tem 20 e poucos anos, chega sozinho no lugar, enche a cara e quer pegar todas mas não pega nem gripe? E os rapazes ainda tiram um sarro da cara dele. Pois é, esse é o típico Tio. Só que ao ver essa cena me lembrei do que aconteceu mês passado. Estávamos no bar, entre chopps e muita risada, paquera nas mesas do lado e nada evoluindo mas tudo bem, faz parte levar um fora as vezes. Ainda mais quando numa mesa só tem gente lerda e na outra só casal. Abstrai por favor.

Quando olho para trás para chamar o garçom, do nosso lado encontra-se uma figura exótica. Do outro mundo. Devia ter seus 40 e poucos anos, de calca jeans, camisa da Colcci, boné, batidão de prata e no pé um Nike. Ele dançava achando que estava em uma boite, mas estávamos num bar. Na nossa conversa de mesa, passamos a denominá-lo de Tio (pela aparente idade e o estilo mauricinho de 20 poucos anos, sem preconceitos por favor tá?!). Quando alguma mulher passava por ele. Fazia caras e bocas, comia com os olhos, agarrava, queixava e só levava fora. "Opa! ele está se aproximando da nossa mesa. Acho que eu vou rir". "Não ria não que ele tá vindo pra cá". Mas foi apenas um alarme falso. Uma galerinha ao lado ficou tirando sarro com ele, e ele achando que estava se enturmando. Pobre coitado! mal sabia ele que era motivo de piada. Como é que uma pessoa se presta a um papel desse? É necessidade de aparecer? Pendura uma melancia no pescoço pow!
Então, voltando para o bar de sábado... e lá estava eu indo me encontrar com o pessoal e vejo um outro Tio. Som alto (o que acho brega) para aparecer e mostrar que o carro virou um trio elétrico, todo mauricinho de 20 e poucos anos, corrente de prata no pescoço e as caras e bocas que fazia para todas mulheres que passavam por ele. "Rapaz, esse cara acha que pega alguém assim é?". Também critico meninas que se vestem parecendo senhoras e senhoras que se vestem como 'mulher da vida' (para não dizer o nome mais apropriado). Umas querendo mostrar a pureza que não tem e outras a todo custo querem impor a que já perdeu a torto e a direito nessas festas de camisa, filando aula do colégio... E os tios que acham que usando Colcci, Ellus, Cháchá DumDum e outras marcas tipicas dos jovens vão conseguir se enturmar, mas na verdade viram motivo de piadas. Tem tios que até tem estilo, são naturais, mas tem outros que forçam uma barra danada. E quando inventam usar nossas gírias? Totalmente nonsense!

Então, por favor, tio, tia, brother, mina... sejam vocês mesmo. Nada de sair inventando por ai, nada de usar um vestido roxo, com uma meia calça preta e um cabelo loiro de água oxigenada, sendo que você é mais branca que um Albino. (mas isso já é assunto para uma outra postagem...)

domingo, 25 de maio de 2008

sonhando com a COMERmoração...

Em uma mesa de um bar BEM barulhento... lugar perfeito para conversas, fofocas e casos que são censurados. Música ao vivo, e muita gritaria para que uma comunicação seja eficiente. É justamente nesse cenário que acontece nosso primeiro caso. Três amigas reunidas, a espera do resto da galera, quando Fulana confessa que teve um sonho incomum. Sem muitos detalhes comenta: “eu era piloto de F1, ganhava a corrida e ia ‘COMERmorar’, justamente com Fulano, que é da cor branca. Entretanto, todavia, contudo, na hora do rala e rola, mão naquilo e aquilo na mão, puff! O ‘bilau’ não era o dele, era o de Sicrano, que é um mulato bem dotado! Pena que acordei nessa hora e não pude finalizar a comemoração. Mas que eu acordei assustada, isso eu acordei”. Depois de muita risada e tentativas de decifrar o sonho, eis que surge a grande questão: Como sabia que era o de Sicrano e não de qualquer outro mulato? “Simples, eu analiso cada um nos mínimos detalhes”, comentou Fulana. A afirmação gerou um choque entre as outras duas, que envergonhadas, não conseguiam aceitar a idéia de que uma pessoa ficasse analisando o ‘bilau’ alheio. Contudo, com orgulho, Fulana, explicou que é bom verificar, olhar, analisar, só para conhecer direito e saber onde brincar, incluindo cada vaso sanguíneo que é visível no momento da ereção, e ver também se não tem nenhuma pereba. Mas, no momento da demonstração mais ampliada a respeito do cuidado na hora da verificação, a música acabou, e gerou aquele minuto de silêncio que pode ser perigoso se você não abaixar o tom de voz na mesma hora, o culpado por muitas conversas, como essa, acabarem sem chegar ao final.

Origem

Você senta em uma mesa de bar rodeado de amigos. Pedem um Chopp, Cervejinha, Roska, Refrigerante, uma Ice, Batata-frita... e foi dada a largada para a enchurrada de besteirol. Isso mesmo. Já reparou nas conversas que rolam em uma mesa de bar? Não?! Pois a partir de hoje, repare. É muita coisa para uma noite só. E como surgem assuntos, viu? Sexo. Mulher. Homem. Beleza. Faculdade. Trabalho. Sexo de novo. Paquera. Piada. Futuro. Passado. Presente. Dinheiro. Política. Uma inifinidade de assuntos, ângulos, abordagens e pontos de vista. O 'Conversa de uma mesa de Bar' surge de uma reunião de amigos que decidiram compartilhar com você o que a gente conversa em uma mesa para que nunca falte assunto para seus bate-papos e, quem sabe, até te ajudar em algumas situações.